Pudim de Croissant com Chocolate

Eu sei que croissant é muito gorduroso, porém a verdade é que algumas fotos dos livros são tão apetitosas que é simplesmente IRRESISTÍVEL não testar a receita.

Neste livro onde tirei a receita eles informam que a porção serve de 6 a 8 pessoas, na minha versão eu dividi e foi mais do que suficiente para 3 pessoas.

Notem que o preparo é muito simples…

Ingredientes
125g de chocolate meio amargo cortado em pequenos pedaços (em todas as minhas preparações dou preferência a este tipo de chocolate para que a receita não fique muito doce)

6 croissants

4 ovos

450ml de creme de leite (de preferência fresco)

250ml de leite

150g de açúcar refinado (para a base de ovos) +

aprox. 1 colher de sopa de açúcar refinado para polvilhar sobre os croissants

1 colher de chá de extrato de baunilha

pitada de sal

Modo de preparo
Aqueça o forno a 180°.

Distribua metade dos chocolates sobre a base da forma. Corte os croissants pela metade e os coloque com o lado cortado voltado para o chocolate, amontoe-os no prato, então distribua o chocolate restante.

Em uma tigela, combine os demais ingredientes e distribua esta mistura sobre os croissants. Polvilhe sobre os croissants a colher de sopa de açúcar e deixe descansar por aproximadamente 5 minutos antes de assar. Coloque no forno por aproximadamente 45 minutos ou até a massa de ovos ficar durinha no centro. Retire do forno e sirva com chantilly ou sorvete.

Obs. No livro eles sugerem uma travessa com a capacidade de 2 litros.

Biscoitos recheados de Chocolate - Thumbprints

Bem, já fazia um tempinho que eu queria fazer estes biscoitos. Finalmente eu resolvi fazê-los. Não achei nada de excepcional neles. A Sofia adorou, tanto que antes de eu colocar o chocolate ela já tinha comido uns três ou quatro enquanto esfriavam na grade. Coisas de criança... 

Aliás, além de ser uma degustadora especial, ela também me ajuda na fotografia. Ela adora pôr as mãozinhas na máquina, no doce, enfim, mas acho que vale muito a pena.

Esta receita é super fácil. Aproveitem que estamos na época da Páscoa e faça para dar aos amigos mais próximos. Aposto que eles adorarão a idéia.

A receita veio deste  livro. Ele diz que é necessário ter uma tigela com gelo para molhar o polegar, secar bem o polegar e moldar os biscoitos, eis a resposta de thumbprints, ou seja, impressão com os polegares, para formar o "miolo" deles. Mas, eu estava com queimaduras mais do que suficientes nas mãos para juntar mais algumas. Desta forma, o miolo dos biscoitos foi moldado com a ajuda do cabo redondinho de uma colher de pau. Eu passava no açúcar refinado e moldava os biscoitos. Isto foi o que me ajudou.

Vamos à receita?

- xícara medidora de 240ml

Rendimento: Fiz meia receita e rendeu 35.

Ingredientes

113 gramas + 3 colheres de sopa de manteiga sem sal em temperatura ambiente

1 xícara de açúcar de confeiteiro (eu não tinha açúcar de confeiteiro, usei açúcar refinado triturado no liquidificador até ficar bem fininho)

1/4 colher de chá de sal

2 colheres de chá de extrato de baunilha

2 1/2 xícaras de farinha de trigo

85 gramas de chocolate meio amargo picado

1 cholher de chá de glucose (não é Karo, é um produto específico vendido em casas de confeitaria)

Modo de fazer:

1) Aqueça o forno a 180° e forre duas assadeiras com papel manteiga. Eu utilizei silpat.

2) Na batedeira utilizando a raquete , bata juntos 113 gramas de manteiga, o açúcar de confeiteiro, sal e a baunilha na velocidade média até ficar macio, aproximadamente 2 minutos. Adicione a farinha, iniciando na velocidade baixa e aumentando para a média até bem combinado.

3) Forme bolinhas usando 2 colheres de chá de massa. Coloque as bolinhas na assadeira, mantendo-as distante em 2cm. Asse por 10 minutos, remova do forno e pressione o polegar nos biscoitos para fazer uma marcação profunda. Gire a assadeira e leve ao forno novamente; asse até ficar com as beiradas mais escuras, 7 a 9 minutos (dependendo do forno o tempo pode variar). Se as depressões perderem formato, retire os biscoitos do forno e pressione novamente. Transfira para uma grade para que esfriem completamente.

4) Em uma tigela que possa ir ao banho maria, misture o chocolate, as 3 colheres de sopa de manteiga e a glucose. Leve ao fogo em banho maria em temperatura mínima; mexa ocasionalmente até que a mistura esteja derretida e macia. Deixe que esfrie um pouco para que dê uma engrossada. Preencha os "buracos"do biscoito com a mistura do chocolate, e deixe descansar até que firmem (se você tiver filhos, não se preocupe, os biscoitos vão desaparecendo...). Os biscoitos poderão ser mantidos em um recipiente hermético em uma fileira única em temperatura ambiente por até 3 dias.

Espero que vocês gostem!!

Tempo de preparo:

Deixar a manteiga em temperatura ambiente: 30 minutos

Preparação dos biscoitos: 20 minutos

Assar: 20, 25 minutos

Esfriar: 20 minutos aproximadamente (depende do tempo de fora!!!)

Camarão na Moranga

Eu sei que vocês já devem ter visto um zilhão e meio de receitas de camarão na abóbora. Eu nunca tinha feito antes e fui procurar na internet e nos meus livros. Tinha trocentas receitas diferentes. Como sempre, peguei um pouco aqui, um pouco ali e criei a minha versão.

Estava super gostosa, só achei que eu poderia ter apurado um pouquinho mais no fogão para ter ficado um creminho mais gostoso.

Eu fiz esta receita para um jantar de 4 adultos. 4 Adultos que comeram muito bem e sobrou um monte de comida. Acho que é uma receita perfeita para a sexta-feira santa, caso prefiram sair do peixe ou do bacalhau. É fácil e rápida. Só demorei para tirar aquela tripa das costas do camarão, mas a receita é prática. Vamos lá?

Abóbora na moranga

Ingredientes para o Camarão e Moranga

1 abóbora moranga (na feira o senhor que vendeu pesou e deu aproximadamente 3kgs).

600 gramas de camarão sem casca, cabeça e rabo (caso prefira use as cascas para fazer um caldo - logo abaixo)

4 tomates maduros sem pele e sem sementes picados pequeno

1 cebola picadinha

2 dentes de alho picadinhos

300-400 ml de creme de leite fresco

1 colher de sopa de maizena

1 pacote de 250gramas de queijo cremoso, vulgo "Catupiry"

2 xícaras de Caldo de camarão (ou se preferir caldo de vegetais ou água). 

salsinha a gosto

sal e pimenta a gosto

azeite para refogar

Modo de fazer:

1. Pré-aqueça o forno a 180 graus.
2. Lave bem a abóbora moranga.
3. Corte a tampa dela. Limpe dentro com uma colher retirando bem as sementes. Lave bem por dentro. Deixe a polpa intacta.
4. Salpique com sal e pimenta dentro da moranga.
5. Embrulhe a moranga em papel alumínio e leve ao forno por aproximadamente 1 hora. O ponto para retirá-la é aquele em que você apertando a casca da abóbora, percebe que ela esta macia. Ou então, espete um garfo dentro da abóbora, ele tem que entrar com facilidade.
6. Prepare o molho, enquanto a abóbora está assando.
7. Em uma panela grande, coloque o azeite para esquentar. Quando estiver quente, doure bem a cebola e o alho. Deixe bem douradinhos.
8. Refogue os tomates cortados em cubos pequenos. Deixe que forme um molho.
9. Quando os tomates estiverem quase todos desmanchados, coloque o caldo de camarões que já está reservado.
10. Com o fogo baixo, deixe que apure.
11. Quando você perceber que o molho está bem cremoso, adicione o creme de leite fresco e deixe apurar um pouquinho.
12. Adicione os camarões. Adicione sal, pimenta e salsinha picadinha a gosto. Deixe que eles fiquem no molho até mudar de cor.
13. Desligue o fogo, assim que eles estiverem vermelhos.
14. Quando a abóbora estiver cozida, espalhe o queijo cremoso na base e paredes da abóbora.
15. Despeje o caldo de camarões. No topo da abóbora ponha umas duas ou três colheres de sopa de catupiry para gratinar.
16. Leve ao forno até ficar douradinho.
17. Sirva acompanhado de arroz.

Vou fazer um parênteses: eu preferi dourar os camarões em uma frigideira com azeite e colocá-los no item 12 já prontos. Mas, caso prefira economizar no tempo, ponha os camarões diretamente crus no molho. O cozimento é super rápido. Fique de olho. Eu não costumo salgar os camarões antes de irem para o molho porque eles podem desidratar e com isso ficarão borrachudos. Camarão perde muita água no calor, por isto que a saída é até eles mudarem de cor.

Caldo de Camarão: Prepare antes

Carcaça do camarão (cascas e cabeça)

1/2 cebola cortada em cubos

1 dente de alho

Salsinha a gosto

Água suficiente para cobrir as carcaças

azeite

Modo de fazer o caldo de camarão:

1. Lave bem as carcaças de camarão.
2. Em uma panela grande, coloque uma ou duas colheres de azeite. Deixe esquentar bem. Quando estiver bem quente, coloque as carcaças de camarão e deixe que elas fiquem BEM vermelhas.
3. Adicione a cebola cortada em cubos e o dente de alho.
4. Coloque a água até cobrir.
5. Coloque os ramos de salsinha.
6. Abaixe o fogo e deixe em fogo mínimo por aproximadamente 30 minutos.
7. Coe o caldo de camarão e reserve para utilizar no item 9 acima.

Tempo de preparo:

Caldo de Camarões: 40 minutos

Moranga: 1 hora no forno

Molho de camarão e tomates: 30 minutos

Tempo para gratinar: 15 minutos.

Falafel

Sou uma pessoa obcecada por comida árabe.  Toda vez é um bom motivo para inventar alguma coisa diferente.

Preciso dizer também que não sou adepta a frituras! Raramente faço. Quando faço,  sinto-me a pior mãe do universo. Não faço batatas fritas, não faço bolinho de carne, não faço bolinho de arroz, etc… Quando faço alguma fritura, vira um comentário no meu mural do facebook, porque, né? Amigas nutris, desculpem-me, mas é muito bom! A fritura agrega sabor a qualquer prato. A pediatra da Sofia falou para eu parar de me preocupar, uma vez por mês não vai matá-la e muito menos viciá-la, mas eu sou cheia das manias.

Eu quis fazer falafel, a pior besteira que fiz foi ter feito  ¼ (UM QUARTO!) da receita. Isto mesmo, não dei chance nem para fazer metade. Sabe o que aconteceu? Eu me arrependi amargamente! Porque o negócio é bom, tá é frito, mas é bom. Não é uma receita que em cinco minutos fica pronta, mas valeu cada hora da espera.

A receita eu tirei deste livro

Massa

xícara medidora de 240 ml

2 xícaras de grão-de-bico

3 dentes de alho picados

4 cebolinhas verdes fatiadas (não usei)

1 colher de sopa de hortelã picada

3 colheres de sopa de salsinha picada

1 colher de chá de sal

1 colher de chá de cominho em pó (fazendo ¼ de receita, eu diminuí drasticamente para uma ponta de uma colher de café).

1 colher de chá de coentro em pó (não usei)

1 ½ chá de fermento em pó

3 a 4 colheres de sopa de água morna

Pitada de bicarbonato de sódio

Óleo de girassol ou canola para fritar

Molho

½ xícara de iogurte natural (usei este caseiro)

3 colheres de sopa de tahine (pasta de gergelim - eu já vi naquele supermercado que tem gente feliz :D)

1 dente de alho amassado

2 colheres de sopa de suco de limão

¼ de xícara de água fria

Sal e pimenta a gosto

Guarnição

Pepino, cebola, tomate e salsinha cortados em cubos pequenos. Faça uma salada com estes ingredientes.

Modo de fazer o falafel

Lave bem os grãos-de-bico e coloque-os de molho por 15 horas em água fria com uma pitada de bicarbonato de sódio (eu deixei aproximadamente 12 horas). Escorra bem e procure eliminar o máximo possível das cascas (aqui eu fiz na mão porque as cascas saíram facilmente, mas você poderá colocar os grãos-de-bico em uma toalha seca e esfrega-los, as cascas sairão). Coloque os grãos em um processador – usei um liquidificador. Dissolva o fermento na água morna e acrescente ao processador juntamente com os demais ingredientes para o preparo da massa. Processe até obter uma massa firme e homogêna. Como utilizei o liquidificador, tive que ter um pouquinho mais de paciência, para triturar bem os grãos, até mesmo porque eu fiz ¼ da receita. Por diversas vezes tive que parar, juntar a massa na hélice do liquidificador e bater novamente.

Aqueça uma frigideira ou panela com óleo abundante para fritar os bolinhos.

Unte as mãos com um pouco de óleo, faça bolinhas da massa um pouco menores do que uma bolinha de pingue-pongue e achate-as levemente. Frite aos poucos os falafel no óleo quente até que estejam dourados e crocantes, escorra-os em papel absorvente. Arrume a salada em uma travessa rasa e coloque os bolinhos sobre a salada. Regue com o molho e sirva.

Modo de fazer o molho

Dissolva o tahine com a água fria até ficar com uma consistência bem líquida, acrescente os demais ingredientes e sirva com os bolinhos.

Sopa de Cebola em um dia de verão

Quando eu era mais nova detestava sopas. Quaisquer tipos de sopas ou cremes. Eu achava que era comida de doente. Explico melhor, todo 25 de dezembro, depois daquela comilança toda  da véspera do Natal, a minha família preparava uma “canja”. A canja sempre vinha acompanhada daquele arroz “boiando” no caldo do frango. Eu odiava. Para mim aquilo era a cara de comida de hospital.

Tempos depois, acho que a mudança ocorreu depois que casei e comecei a cozinhar. Comecei a fazer sopas e elas começaram a ficar gostosas. A partir de então, não mais achava mais tão cara de doente. Pelo contrário, se eu fizesse uma sopa no jantar, para mim está mais do que suficiente. Atualmente se faço canja, tiro o arroz. Esta aversão ainda não passou, substituo por macarrão. OK-não é canja, mas no meu repertório, ela entra como. ;D

Esta sopa de cebola surgiu em um dia que deu uma esfriada neste nosso verão. Fiquei com vontade da sopa, por incrível que pareça eu sentia o gosto da cebola. Infelizmente tenho destas, se eu sinto o gosto, o cheiro, o sabor, espanto a preguiça e lá vou para o fogão.

A sopa não é difícil, é super saborosa e se você fizer em um dia de inverno, não esqueça de acompanhar o vinho tinto.

A receita foi tirada daqui.

Eu mudei o modo de fazer. Transcrevo o que o livro explica e logo abaixo a forma que fiz. Sugiro que aumente a quantidade de pão, porque a torradinha fica super crocante e é impossível ficar só com a torrada que acompanha a sopa.

Sopa de cebola (fiz meia receita e obtive três cumbuquinhas desta da foto)

Ingredientes

1kg de cebolas

3 colheres sopa de manteiga

6 xícaras de caldo de carne (usei uma mistura de caldo de legumes e água)

2 colheres sopa de farinha de trigo

1 colher chá de açúcar mascavo

1 colher sopa de molho inglês

2 colheres sopa de queijo parmesão ralado

150g de queijo Gruyère

1 dente de alho

4 fatias de baguete amanhecida (veja acima a observação)

Sal e pimenta  a gosto

Modo de Fazer:

1. Pré-aqueça o forno a 180º.
2. Rale o queijo Gruyère na parte mais grossa do ralador e reserve.
3. Descasque as cebolas e corte e fatias finas.
4. Coloque a manteiga em uma panela grande e leve ao fogo para derreter. Acrescente as cebolas fatiadas, salpique com um pouco de sal e refogue em fogo baixo por 30 minutos, mexendo sempre para não queimar
5. Quando as cebolas estiverem bem douradas, salpique com o açúcar mascavo, o molho inglês e a farinha de trigo. Misture bem e refogue por 3 minutos.
6. Acrescente o caldo de carne e mexa sem parar. Cozinhe em fogo baixo com a panela semitampada por 20 minutos. Tempere com sal e pimenta.
7. Em uma frigideira toste levemente as fatias de baguete. Esfregue o dente de alho. Reserve.
8. Distribua a sopa por cumbucas que possam ir ao forno ou refratários (pode ser aqueles de suflê).
9. Coloque sobre cada porção de sopa a fatia de baguete reservada (item 7). Distribua o Gruyère ralado (item 2) pelas porções de sopa.
10. Salpique com o queijo parmesão e leve ao forno aquecido para que os queijos gratinem. Sirva imediatamente.

- Modo de Fazer que eu fiz –

·       Siga a receita até o item 7.

·       Pegue as fatias de pão e coloque um pouco de queijo Gruyère em cima de cada fatia.

·       Coloque as fatias de pão em uma assadeira e leve ao forno até derreter. Reserve.

·       Distribua a sopa por cumbucas que possam ir ao forno ou refratários (pode ser aqueles de suflê).

·       Salpique com o queijo parmesão as cumbucas com a sopa e leve ao forno aquecido.

·       Assim que dourar/derreter o queijo parmesão, retire do forno e sirva com as torradas reservadas.

Sugestões para o lanche das crianças

Enquanto morávamos fora, eu tinha que providenciar os lanches da Sofia para o período da manhã e da tarde. Não era uma tarefa muito fácil, porque inicialmente eu queria sempre colocar:

a) carboidrato: leite, queijo

b) proteína: carne (presunto, peito de peru)

c) fibra: fruta

Eu quebrava a cabeça e sempre os lanches acabavam voltando com alguma coisa sobrando. Comecei a reparar naquilo que a Sofia gostava e caprichava naquele item. Sempre que posso, tento não repetir lanche ou comida durante a semana, desta forma ela não enjoa. 

Como voltamos para o Brasil, na escola em que ela estuda há os lanches da manhã, mas sinceramente falando, preferiria que eu preparasse, pois só assim eu saberia realmente o que ela está comendo. Por várias razões, primeiro eles colocam na agenda que ela sempre comeu "ótimo". Duvido. Ela sempre voltava com  alguma coisa dos lanches que eu enviava. Segundo, não sei se eles usam o mesmo critério que eu uso. O cardápio está à disposição, mas fico ressabiada se elas usam toucas, se a comida é sempre fresca, se o suco é natural, enfim... Encanação de mãe neurótica, eu sei!

Aqui vão algumas dicas que ela sempre comia.

a) Cenoura em palitinho com queijo fundido (o famoso "Polenguinho"). Ela gostava de passar os palitinhos de cenoura no queijinho. A professora dizia que ela adorava.

b) Iogurte com uva passa. Era uma fonte de carboidrato com fibra. Ela sempre gostou de uva passa, então eu aproveitava. 

c) Palitinhos de mússarela de búfala com tomatinho cereja. Era um hit. Até hoje ela pede para eu fazer para ela. Este é um finger food para criança, é uma saladinha caprese sem o manjericão.

d) Sushi de pão. Agora fazendo este post eu lembrei que ela adorava preparar este sushi. Aprendi na Dona Namaria. Super fácil. Vamos a receita:

Ingredientes:

Pão de Forma sem casca

requeijão ou cream cheese ou se preferir maionese (eu nunca mandava maionese porque tenho medo de azedar, mas se for para fazer e servir na mesma hora, é possível!).

Tomate em palitos

Pepino em palitos

Milho

Cenoura em palitos

kani desfiado 

ou qualquer outro recheio de sua preferência

Rolo de macarrão ou na falta dele uma garrafa de vinho limpa sem o rótulo

Modo de fazer:

1) Com o rolo de macarrão, passe em cima do pão de forma até ele ficar bem fino. 

2) Passe o requeijão, cream cheese, manteiga, mistura de cream cheese com salsinha, a gosto.

3) Coloque o tomate, pepino, ou qualquer outro recheio que você goste. Vale o fomoso queijinho e presunto. Não recheie muito.

4) Enrole como se fosse um rocambole e aperte. - caso tenha, utilize aquelas esteiras de sushiman enroladas em papel filme. Dispondo o pão na esteira e enrolando como um sushi.

5) Corte em rodelas grandes e bom apetite.

Viu?? Com uma dose de boa vontade, os lanches ficam bem diferentes e saímos daqueles lanches ou bolos que compramos nos supermercados. Eu sei que a facilidade e praticidade nos ajudam em muitas horas, mas eu prefiro as coisas sem conservantes. Ainda que eu tivesse que acordar mais cedo para preparar as coisas saudáveis para ela. :D

Clafoutis de Cereja

Eu fiz este clafoutis de cereja enquanto estava em Portugal e a cereja estava na alta estação.

 

 

 Aproveitei que tinha uns amigos para jantar em casa e preparei esta sobremesa. Fica uma delícia e é super recomendado para o inverno, porque temos que comer morninho. A consistência parece um pudim assado com um suflê, não sei explicar ao certo. Mas vamos lá, porque é fácil e não precisa da batedeira, só um batedor de arame, também conhecido por fouet (leia-se FUÊ).

Já testei esta receita com morangos e framboesas e fica igualmente deliciosa.

Receita retirada deste livro e ligeiramente adaptada

Xícara medidora de 240ml

Rendimento: 5 ramequins

Ingredientes: 

1 ½ xícara de cerejas

1 ½ de creme de leite fresco
¼ de xícara de amêndoas em lascas picadas
¼ de xícara de açúcar
¼ de xícara de farinha de trigo
3 ovos
1 pitada de sal
1 colher de café de extrato de baunilha
15 gramas de manteiga sem sal derretida

Modo de fazer:

1)      Aqueça o forno a 200º.

2)      Unte 5 ramequins que possam ir ao forno com manteiga e polvilhe com açúcar.

3)      Coloque em cada fundo do ramequim umas 6 ou 7 cerejas ou 3,4 morangos dependendo do tamanho.

4)      Em uma tigela média bata os ovos. Adicione o açúcar e bata mais um pouco. Adicione o creme de leite. Adicione a farinha,  as amêndoas em lascas, o sal, o extrato de baunilha e a manteiga derretida. Mexa até obter um creme homogêneo.

5)      Divida o conteúdo entre os ramequins e asse até eles ficarem bem altos e dourados. Insira um palito de dentes no centro. Este deverá sair limpo.

6)      Ao retirar do forno, não se preocupe. Eles murcham. Espere esfriar e sirva morno. Polvilhe açúcar de confeiteiro. Caso prefira acompanhe uma bola de sorvetes.

Salada Panzanella

Para você que vai pular o carnaval e não quer abusar de uma comida pesada porque a noite vai ser longa, que tal apostar em uma salada? Esta salada é excelente, além de ser coloridíssima, contém tomates, pepino, azeitonas verdes e pão para dar uma energia extra. Você poderá prepará-la e deixar na geladeira para que os sabores se misturem e comer antes de sair para a festa. Se quiser acompanhar uma carne, você poderá servir com um bife grelhado. Não é nada difícil.

Eu procurei e vi que há inúmeras versões desta salada italiana. Em um livro de comida italiana que tenho eles não incluem o pepino, em contra-partida há pimentões, anchovas e alcaparras. Esta versão eu vi neste site, mas acabei adaptando para o jeito que gostamos aqui em casa.

A receita foi adaptada daqui com uma mistura daqui, chegando a minha versão.

No dia em que preparei esta salada, tinha alguns amigos para jantarem aqui, portanto a foto não está das melhores porque foi rápido com o celular. Outro detalhe, eu tinha comprado manjericão para colocar na hora de servir, mas na correria esqueci de colocar :(.

Salada Panzanella 

Ingredientes:

1 pão ciabatta cortado em pedaços médios

4 tomates não muito verdes e/ou maduros cortados em cubos médios

1 pepino sem as sementes cortado em cubos pequenos

1 cebola roxa cortada em fatias finas

120 gramas aproximadamente de azeitonas verdes sem caroço (cortei pela metade)

suco de 1 limão (ou a gosto)

azeite

sal e pimenta a gosto

folhas de manjericão para decorar (opcional) 

Modo de Fazer

Pré-aqueça o forno a 180 graus para torrar os pedaços de pão.

1) Corte o pão ciabatta em pedaços médios. Coloque em uma assadeira. Coloque azeite, sal e pimenta a gosto. Leve ao forno para torrar. Não deixe por muito tempo!

2) Coloque os tomates, o pepino, a cebola cortados em uma travessa grande. Misture o pão.

3) Faça um molho com o limão, azeite, sal e pimenta.

4) Despeje sobre a salada e leve a geladeira por pelo menos 2 horas.

5) Caso esteja usando as folhas de manjericão, decore a salada. Sirva gelada!

Bom apetite.

Salada Caprese no Palito

A salada caprese é um "hit" em muitos restaurantes. Os ingredientes para a montagem da salada são: tomate, mússarela de búfala e folhas de manjericão. Nesta versão, resolvi colocar no palito para e servir como aperitivo. As substituições foram feitas usando tomate cereja, mússarela de búfala bolinha e folhas de manjericão. Cortei as mússarelas de búfala para colocar nos palitos e intercalei com o tomate cereja e folhas de manjericão limpa.

Para o molho, usei simplesmente azeite e temperei com sal e pimenta.

Tão simples, mas causa um super impacto na mesa.

Bom Apetite

Torta de Ricota com gostinho de Vó

Tem muita gente que acha ricota um queijo sem graça e metido a besta. Concordo com algumas reservas. Acho que a ricota fica maravilhosa dependendo dos ingredientes que fazem a ligação com ela. Lembro que uma vez eu preparei um pastel assado cuja massa era preparada com ricota. O pastel era delicioso. A receita se perdeu. Era uma receita daquelas “revistinhas” bem basiquinhas que vendem em supermercado. No entanto, o sabor.. Era indescritível. É por esta razão que afirmo que a comida está intimamente ligada com lembranças. Quando é bem feita, tem sabor, cheiro, e sempre evoca boas recordações. Você lembra do lugar, da ocasião. Enfim, para mim é uma ligação perfeita.

 

 

A receita é de uma torta de ricota com gostinho de vó. Eu tirei do antigo programa que a Palmirinha apresentava na TV aberta. É uma torta super fácil e vai muito bem em um chá da tarde.

Vamos aos ingredientes:

 

Torta de Ricota

Xícara medidora de 240 ml

 

Ingredientes

1 ricota de aproximadamente 500 gramas (a que usei tinha 565 gramas)

1 lata de leite condensado

1 lata de leite comum (utilize a lata de leite condensado para medir o leite)

4 ovos em temperatura ambiente separados

2 colheres de sopa de farinha de trigo

1 colher de chá de fermento em pó

Raspas de 1 limão

1 xícara de uva passa (eu tinha aproximadamente 125 gramas). Polvilhe em uma xícara um pouco de farinha de trigo nas uvas para que elas não afundem na massa

Modo de fazer:

Pré-aqueça o forno a 180º.

1)     Unte uma forma com manteiga e farinha de trigo. Nas primeiras vezes que fiz esta torta, utilizei uma forma de teflon de 22cm de diâmetro. Mas, era um terror colocar a torta para assar sem que eu fizesse uma bagunça. Quase que enchia a forma. Desta vez testei com uma forma de abrir de 25cm de diâmetro. O tamanho é excelente, mas a forma de abrir foi um terror. A massa vazou no forno e virou uma bagunça queimada. Tive que colocar uma forma retangular na grade embaixo para conter o estrago.

2)      Em um liquidificador coloque a ricota cortada em pedaços pequenos, o leite condensado, o leite comum e as gemas. Bata bem.

3)      Coloque o conteúdo do liquidificador em uma tigela. Acrescente delicadamente a farinha de trigo, o fermento em pó e as raspas de limão. Mexa para misturar os ingredientes.

4)      Bata as claras em neve.

5)      Coloque as claras em neve à mistura da tigela. Coloque as uvas passas na massa e leve para assar. Faça o teste do palito.

6)      Espere esfriar e polvilhe com açúcar de confeiteiro ou açúcar e canela, como acima.

7)      Sirva.

Tempo de preparo: 30 minutos para os ovos ficarem em temperatura ambiente + 30 minutos de preparo.

Tempo de forno: 50 minutos aproximadamente

Substituições felizes: goiabada cortada em pedaços pequenos ou frutas cristalizadas ou mistura de uvas passas brancas e pretas.

Uma sessão de terapia e um sorvete de mirtilos

Imaginemos a seguinte cena. Estamos em algum mês do ano de  2012 e euzinha estou em uma sessão de terapia em grupo.

- Boa tarde, grupo, meu nome é Joana e serei a terapeuta que orientará a sessão de hoje. Começaremos com alguém que queira relatar algo.

Levanto a minha mão timidamente e começo.
- Boa tarde! Meu nome é Margarete tenho 38 anos e é a minha primeira sessão de terapia em grupo.

Todos respondem.
- Boa tarde, Margarete! Seja bem-vinda!

Joana, educadamente continua.
- Margarete, seja bem-vinda em nossa terapia de grupo. O que você gostaria de dividir com o grupo?

Começo a falar, esperando pelas mais controversas opiniões e caras.
- Eu odeio sorvete. Com exceção de picolé de limão e sorvete de chocolate, eu detesto sorvete e qualquer sobremesa que tenha este maldito gelado.

Mãos ansiosas pipocam pela sala querendo se colocar. Em um sobressalto, ouço:

- Meu nome é John e eu odeio pizza.
- Meu nome é Mary e eu odeio batatas fritas.
- Meu nome é Carmel e eu odeio chocolate.
….
Estranho? Não, caros leitores, eu não sou estranha. Sou normal. A ceninha acima só foi para ilustrar (não foi real, viu???) que eu não sou a única que não gosta de sorvete e que aos olhos de muitos, é estranho. Mas, já ouvi pessoas que não gostam de pizza, fritas e chocolate.
 

Mas, tudo tem que ter um MAS… Tenho uma máquina de fazer sorvetes. Quando eu comprei a dita cuja, meu marido ficou possesso e disse que eu não faria sorvete porque eu não gostava. Ele estava certo. Certo até segunda-feira, quando resolvi pôr a máquina que já estava parada há 2 anos para funcionar. Folheando alguns livros de culinária, fui atraída pela cor maravilhosa deste sorvete. Juro, a cor é linda. Resolvi fazer porque estou na fase de testar tudo aquilo que é diferente.

A foto não está aquela maravilha porque tirei com a câmera do meu celular. Em breve, voltarei com fotos melhores (Eu prometo!). Ao vivo e a cores, a cor é maravilhosa, mais do que isto, o sabor é sensacional. Tem um amarguinho dos mirtilos que eu adoro e do limão que errei na mão (veja abaixo).

 

A receita veio daqui

Caso não tenha uma máquina de fazer sorvete, você poderá tentar batendo a massa na batedeira e levando ao freezer por 1 hora. Retirar do freezer e tornar a bater na batedeira. Volte ao freezer. Repita a operação por 3 ou 4 vezes até perceber que a massa do sorvete está aerada e macia.

Sorvete de Mirtilos e Creme Azedo
xícara medidora de 240ml

 

Ingredientes:

1 xícara de mirtilos – frescos ou congelados (se congelados, descongele e ponha em uma peneira para escorrer o gelo)
1/3 de xícara de açúcar ou mais ao seu gosto
1 pitada de sal
Raspas e suco de ¼ de limão ou limão siciliano, ou mais ao seu gosto – (Quando eu li a receita, li que era ¼ de xícara de suco de limão. Quando eu percebi a burrada, já tinha colocado na panela ¼ de xícara de suco de limão. Retirei a olho uma parte, mas com certeza ficou muito mais do que suco de ¼ de limão. Mesmo assim, eu adorei).
¾ de xícara de creme de leite fresco
¾ de xícara de creme azedo (coloque na xícara umas gotas de limão ou vinagre na medida solicitada de leite integral e deixe descansar por uns 10 ou 15 minutos – o leite ficará com uns grumos e você utilizará assim).

Modo de fazer:
1) Coloque os mirtilos, açúcar, sal e  raspas e suco de limão em uma panela media e cozinhe no fogo médio, mexendo até que a mistura ferva e os mirtilos estourem e fiquem macios, aproximadamente 3 minutos.

2) Coloque os mirtilos em um liquidificador e bata até ter uma mistura quase homogênea, aproximadamente 1 minuto. A mistura não estará 100% macia, e está bem. Adicione o creme de leite fresco e o creme azedo e pulse até que esteja tudo misturado. Experimente, caso você acha necessário, acrescente um pouco mais de suco de limão ou um pouco mais de açúcar.
 

3) Ponha a mistura em uma tigela e deixe na geladeira até que esteja gelada antes de verter na máquina de sorvete. (Caso não tenha a máquina, deixe gelar e leve ao freezer. Deixe por 1 hora e bata na batedeira conforme expliquei acima por umas 3 ou 4 vezes).

4) Coloque o conteúdo gelado dentro da tigela da máquina de sorvete e bata conforme as instruções do fabricante (geralmente é em torno de 20, 25 minutos). Coloque o sorvete em um pote e leve ao freezer por pelo menos 2 horas, até que esteja firme para ser degustado.

 

É isso aí, depois desta minha quebra de paradigmas, o sorvete passou a ser um ótimo acompanhamento.

Diga-me de que cobertura és???

A revista Vida Simples da Editora Abril, edição 128 de fevereiro de 2013, trouxe uma matéria muito legal sobre coberturas de bolos. Como eu gosto de cozinhar, principalmente doces, não poderia deixar de opinar a respeito.

Hoje em dia é muito comum irmos aos aniversários infantis, noivados, batizados e casamentos e vemos aqueles bolos lindos com a famosa pasta americana. O bolo é um evento por si só. O capricho da doceira que confeccionou a “obra de arte” vai além da nossa imaginação. Detalhes que fazem toda a diferença. Só que muitas vezes a cobertura é deixada de “lado” no pratinho. Mas, a pasta não está sozinha em sua jornada para o caminho do lixo, o chantilly também é deixado de lado. Creme de manteiga? Hum, também. Escanteio.

Por que as pessoas rejeitam tanto estas coberturas? Na minha opinião, são enjoativas ao extremo. O bolo para sustentar uma pasta americana é super seco. Se for úmido, o bolo desmorona. O sonho das noivas, lindo nas fotografias, as mães adoram para os aniversários infantis, mas na minha opinião, é um bolo seco. A pasta mascara os demais componentes do bolo. Chantilly além de fazer uma graça no seu cappuccino também pode ser usado como cobertura de bolo. Mas, tem um problema um ponto contra, se for feito em um dia muito quente pode azedar. Na boca, muitas vezes você sente aquele gosto untuoso.  É gorduroso demais.

Apesar da jornalista defender para o aniversário de sua filha um bolo com cobertura “vintage” de glacê (clara de ovos batida com açúcar e limão até ficar no ponto para confeitar), eu teria uma reserva. Claras de ovo cruas podem causar salmonela (lembra da maionese caseira? Mesma história). Se a confeiteira assegurar que usa clara pasteurizada e não aquela cobertura pronta que encontramos em lojas de confeitaria, perfeito. Bolo fofinho recheado com geleia de damasco e cuja cobertura de glacê não pesará na massa do bolo e traz um gosto de infância. Um bolo confeitado com glacê tingido e bico de pitanga tem aquele ar retrô e não deve nada a nenhum bolo de pasta americana.

Não quero abrir um debate contra as confeiteiras especializadas em pasta americana e seus bolos. A minha opinião baseia-se na construção de um bolo que seja úmido, com um recheio macio e uma cobertura que não mate o sabor dos dois itens anteriores. É só uma cobertura! Dá para voltar na época dos meus 8 anos em que eu comia um bolo floresta negra que era úmido, com recheio de chantilly e cerejas de chuchu, mas era o meu bolo preferido de aniversário? Se puder, avise-me. Adoro um ar retrô dos doces de antigamente.

E se o doce valer a pena, porque não comer a cobertura, afinal, não precisamos muito para sermos felizes!

Jogo de Panelas V: 5º Dia – Érica – Festa das Flores

Último episódio do reality do programa “Mais Você”, fechando com a Érica e o tema escolhido, Festa das Flores.

A festa da Érica foi bem delicada, com decoração impecável e bem romântica. Achei de ótimo gosto os vasos de flores distribuídos pela casa e fazendo composição com o jantar. Ela é fotógrafa, e ela vê as coisas com olhos sensíveis, um olhar diferenciado. As fotos que ambientavam o jantar eram de uma delicadeza. (Érica se você chegar a ler o nosso humilde post, tenho certeza absoluta que já encontrei com você na rua. Tenho a impressão que morei no mesmo bairro que você!).

Eu já tinha manifestado quanto a minha torcida, mas assumo que o jantar da Érica estava em pé de igualdade com o do Ricardo. Ela fez massa caseira que já sobressai a qualquer outra preparação. Bem, chega de conversa de conversa e vamos aos pratos.

Entrada: Alcachofra recheada com salada colorida
Prato Principal: Ravióli de pupunha com camarões e rosas
Sobremesa: Vaso de pavê imperial, flores e chocolate ralado

Entrada: Achei muito criativo usar a alcachofra como entrada, na minha casa sempre fazemos com molho de tomate ou cozida e servida com um molho de limão e azeite.  Achei que a salada que acompanhava a alcachofra recheada foi demais, talvez se tivesse servido só a alcachofra teria sido suficiente. Outro ponto, ela colocou palmito na salada, levando-se em conta que o ravióli já seria recheado com palmito, eu omitiria.

Prato Principal: Adoro de verdade macarrão feito em casa. Ele tem cheiro, gosto e sabor de macarrão, é mais delicado, cozinha super rápido, é mais leve. Sempre que eu consigo ter um tempo para fazer, eu me delicio fazendo. É sucesso garantido. Ela tentou fazer raviólis pequenos, mas na hora de passar na máquina eles começaram a grudar na máquina de macarrão. A saída que ela encontrou foi transformar em “big” ravióli para servir. Achei a ideia super bacana. Esta receita com certeza aproveitarei. O molho foi de camarões com creme de leite. Pelos comentários dos outros adversários, estava muito bom. Um único ponto, ela tentou substituir o queijo ralado por flores. Teria feito diferente, usado queijo porque é o casamento perfeito com macarrão e decorado com flores.

Sobremesa: Pavê montado em um vasinho de flores. A ideia é genial para um aniversário, ou então substituir por um mousse de chocolate.

Nem preciso comentar de novo que achei a receita do pavê mal redigida, não é mesmo? Virou parte integrante das minhas críticas.

 

RESULTADO:

Finalmente o resultado saiu e todos souberam quem era o ganhador, sem antes terem que desempatar o resultado.

Uma última nota de todos os participantes não era conhecida pelo anfitrião da noite. Desta forma, não sabíamos quem seria o ganhador sem a nota final ser revelada.

Houve um empate entre o Ricardo e a Érika. O critério para o desempate foi que os demais participantes fizessem suas escolhas. O Paulo e a Ana Carolina escolheram o Ricardo, enquanto a Fernanda achou que o melhor serviço era da Érika.  Com isto, o ganhador foi o Ricardo. Ele era o meu concorrente favorito e ganhou R$10.000,00, jogo de panelas e livros da Ana Maria. Como disse, eu não sou adepta a realities e sempre desconfio de possíveis manobras para favorecimento.

Resumo: Achei legal e se eu tivesse uma proposta destas, eu aceitaria sem pestanejar. Só saliento, como a própria Ana Maria disse que a intenção é difundir a comida. Se este é o mote para o programa, eles deveriam rever as receitas e descrevê-las minuciosamente.